O que é e para que serve o Zart (losartana potássica)?
Zart® é um medicamento à base de losartana potássica, indicado para o tratamento da hipertensão arterial (pressão alta) e da insuficiência cardíaca. Seu uso também é recomendado para pacientes com hipertrofia ventricular esquerda, pois ajuda a reduzir os riscos de acidente vascular cerebral (AVC) e infarto do miocárdio, além de contribuir para o aumento da expectativa de vida.
Outra indicação importante do Zart® é para pacientes com diabetes tipo 2 associada à proteinúria, condição que envolve a presença de proteínas na urina. Nesses casos, o medicamento pode retardar a progressão da doença renal, oferecendo uma proteção adicional aos rins.
Como tomar Zart corretamente?
Zart® pode ser administrado com ou sem alimentos. Para facilitar o tratamento e criar um hábito diário, recomenda-se tomar o medicamento sempre no mesmo horário.
A posologia deve ser seguida conforme orientação médica, levando em consideração seu estado de saúde e o uso de outros medicamentos. A continuidade do tratamento é essencial para manter a pressão arterial sob controle e garantir os benefícios terapêuticos do medicamento.
Doses recomendadas de Zart
Para hipertensão: A dose inicial usual é de 50 mg uma vez ao dia, podendo ser ajustada para até 100 mg diários, conforme necessidade e resposta ao tratamento.
Para hipertensão com hipertrofia do ventrículo esquerdo: Inicia-se com 50 mg por dia, podendo ser aumentada para 100 mg por dia.
Para insuficiência cardíaca: A dose inicial recomendada é de 12,5 mg ao dia, com aumento gradual até atingir a dose de manutenção de 50 mg ao dia.
Para diabetes tipo 2 com proteinúria: Inicia-se com 50 mg uma vez ao dia, podendo ser elevada para 100 mg diários, de acordo com recomendação médica.
Importante: não interrompa o tratamento sem orientação do seu médico. O medicamento não deve ser mastigado ou partido.
Contraindicações
Zart® não deve ser utilizado nos seguintes casos:
Alergia à losartana potássica ou a qualquer componente da fórmula;
Comprometimento grave da função hepática;
Gestantes a partir do terceiro mês de gravidez (o uso também deve ser evitado nas fases iniciais);
Pacientes com diabetes ou insuficiência renal que utilizam medicamentos com alisquireno, devido ao risco de interação.