O que é e para que serve o Glucovance?
Glucovance® nas dosagens de 500 mg/2,5 mg e 500 mg/5 mg é indicado para adultos com diabetes tipo 2 que não obtiveram controle glicêmico satisfatório apenas com dieta, atividade física e monoterapia com antidiabéticos orais (como metformina ou sulfonilureias).
Também é utilizado como alternativa para pacientes que já fazem uso combinado de metformina e glibenclamida, e que apresentam níveis de glicose no sangue estáveis e bem controlados.
Como o Glucovance age no organismo?
Glucovance® atua no controle da glicemia (níveis de açúcar no sangue) em pessoas com diabetes tipo 2. Sua fórmula combina dois princípios ativos com ação antidiabética: cloridrato de metformina (uma biguanida) e glibenclamida (uma sulfonilureia).
Enquanto a metformina reduz a produção de glicose pelo fígado e melhora a sensibilidade à insulina, a glibenclamida estimula o pâncreas a produzir mais insulina. Essa combinação é eficaz para normalizar os níveis de açúcar no sangue, especialmente em pacientes que não respondem bem a apenas um dos medicamentos.
Pacientes com diabetes tipo 2 geralmente apresentam produção insuficiente de insulina ou resistência à insulina, o que leva ao acúmulo de glicose no sangue. O uso do Glucovance® contribui para o restabelecimento do equilíbrio glicêmico, reduzindo complicações a longo prazo da doença.
Contraindicações
O uso de Glucovance® é contraindicado nos seguintes casos:
Alergia à metformina, glibenclamida, outras sulfonilureias, sulfonamidas ou qualquer componente da fórmula;
Diabetes tipo 1, situações de perda grave do controle glicêmico, pré-coma ou cetoacidose diabética;
Comprometimento grave da função renal (clearance de creatinina < 30 ml/min ou TFGe < 30 mL/min/1,73m²);
Disfunção hepática significativa;
Presença de infecções graves, como infecção respiratória ou urinária;
Desidratação intensa, causada por episódios persistentes de diarreia ou vômito;
Pacientes com histórico de problemas cardíacos graves, infarto recente, má circulação ou dificuldades respiratórias severas;
Diagnóstico de porfiria, condição hereditária rara;
Uso de miconazol, inclusive em formulações tópicas;
Consumo excessivo de bebidas alcoólicas, seja contínuo ou eventual;
Amamentação;
Casos em que o paciente será submetido a cirurgia de grande porte ou exames com contraste iodado, como a tomografia.