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O atenolol é indicado para o controle da hipertensão arterial (pressão alta), controle da angina pectoris (dor no peito ao esforço), controle de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio e tratamento precoce e tardio após infarto do miocárdio.
O atenolol age preferencialmente sobre os receptores localizados no coração e na circulação, reduzindo a pressão arterial, quando usado continuamente.
O atenolol começa a ter uma ação significativa dentro de 1 hora após sua administração por via oral, atingindo seu efeito máximo entre 2 e 4 horas. Esse efeito é mantido por no mínimo 24 horas.
Você não deve utilizar atenolol nas seguintes situações:
Conhecida hipersensibilidade (alergia) ao atenolol ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
Bradicardia (batimentos lentos do coração).
Choque cardiogênico (comprometimento importante da função do coração em bombear sangue aos tecidos).
Hipotensão (pressão arterial baixa ou muito baixa).
Acidose metabólica (alteração metabólica na qual o pH do sangue é baixo).
Problemas graves de circulação arterial periférica (nas extremidades).
Bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau (tipo de arritmia que causa bloqueio de impulsos elétricos para o coração).
Síndrome do nodo sinusal (doença no local de origem dos impulsos elétricos do coração).
Portadores de feocromocitoma (tumor benigno da glândula adrenal ou suprarrenal) não tratado.
Insuficiência cardíaca descompensada.
O atenolol deve ser administrado por via oral, com água, de preferência no mesmo horário todos os dias. O paciente não deve utilizar o medicamento se estiver em jejum por tempo prolongado.
Posologia do Atenolol Biosintética - Aché
Hipertensão
A maioria dos pacientes responde a 1 dose única oral diária de 50 a 100 mg. O efeito pleno será alcançado após 1 ou 2 semanas. Pode-se conseguir uma redução adicional na pressão arterial combinando-se atenolol com outros agentes anti-hipertensivos.
Angina
A maioria dos pacientes com angina pectoris responde a 1 dose única oral diária de 100 mg ou 50 mg, administrados 2 vezes ao dia. É improvável que se obtenha benefício adicional com o aumento da dose.
Arritmias Cardíacas
Com a arritmia controlada, a dose de manutenção adequada é de 50 mg a 100 mg, uma vez ao dia
Infarto do Miocárdio
Para pacientes após alguns dias da ocorrência de um infarto agudo do miocárdio, recomenda-se 1 dose oral de 100 mg diários de atenolol para profilaxia a longo prazo do infarto do miocárdio.
Idosos
Os requisitos de dose podem ser reduzidos, especialmente em pacientes com função renal comprometida.
Crianças
Não há experiência pediátrica com atenolol e, por esta razão, não é recomendado para uso em crianças.
Insuficiência Renal
Uma vez que atenolol é excretado por via renal, a dose deve ser reduzida nos casos de comprometimento grave da função renal. Não ocorre acúmulo significativo do medicamento em pacientes que tenham clearance de creatinina superior a 35 mL/min/1,73m2 (a faixa normal é de 100-150 mL/min/1,73m2 ). Para pacientes com clearance de creatinina de 15-35 mL/min/1,73m2 (equivalente a creatinina sérica de 300-600 μmol/L), a dose oral deve ser de 50 mg diários. Para pacientes com clearance de creatinina menor que 15 mL/min/1,73m2 (equivalente a creatinina sérica > 600 μmol/L), a dose oral deve ser de 25 mg diários ou de 50 mg em dias alternados. Os pacientes que se submetem à hemodiálise devem receber 50 mg após cada diálise. A administração deve ser feita sob supervisão hospitalar, uma vez que podem ocorrer acentuadas quedas na pressão arterial. Se o paciente esquecer de tomar uma dose de atenolol, deve tomá-la assim que lembrar, mas o paciente não deve tomar duas doses ao mesmo tempo.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.