O que é e para que serve o Piomi (Cloridrato de Pioglitazona)?
Piomi é indicado como um complemento à dieta balanceada e à prática regular de atividades físicas para auxiliar no controle dos níveis de glicose em pessoas com diabetes tipo 2 (diabetes mellitus não insulinodependente). Pode ser utilizado isoladamente (monoterapia) ou em associação com outros medicamentos, como sulfonilureias, metformina ou insulina, especialmente quando os cuidados com a alimentação e o uso de apenas um fármaco não forem suficientes para manter a glicemia sob controle.
O tratamento do diabetes tipo 2 com Piomi deve sempre estar aliado a um acompanhamento nutricional adequado, controle do peso corporal e adoção de hábitos saudáveis. Essas ações são fundamentais tanto para o sucesso do tratamento inicial quanto para garantir a eficácia dos medicamentos utilizados a longo prazo.
Contraindicações do Piomi
O uso de Piomi (Cloridrato de Pioglitazona) é contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer componente da fórmula. Também não deve ser administrado em pacientes com insuficiência cardíaca avançada, especialmente nos estágios III e IV conforme a classificação da New York Heart Association (NYHA).
Como usar o Piomi corretamente?
A dose inicial recomendada varia entre 15 mg e 30 mg ao dia, podendo ser ajustada conforme orientação médica, dentro do intervalo aprovado de 15 mg a 45 mg diários. O medicamento deve ser ingerido por via oral, uma vez ao dia, com ou sem alimentos.
Populações especiais
Idosos: O tratamento deve iniciar com a menor dosagem disponível, com aumentos graduais, especialmente quando usado em conjunto com insulina.
Crianças e adolescentes: A segurança e eficácia do Cloridrato de Pioglitazona ainda não foram estabelecidas para pacientes pediátricos.
Pacientes com insuficiência renal: Não há necessidade de ajuste da dose em casos de comprometimento renal leve ou moderado. Contudo, o medicamento não é recomendado para pessoas em diálise, por falta de dados clínicos.
Pacientes com doença hepática: O uso deve ser cauteloso em indivíduos com alterações hepáticas ou aumento dos níveis de TGP (transaminase glutâmico pirúvica).
Pacientes com insuficiência cardíaca leve (classes I ou II – NYHA): Nestes casos, a dose inicial indicada é de 15 mg ao dia.
Pacientes com insuficiência cardíaca moderada a grave (classes III ou IV – NYHA): O tratamento com Piomi não deve ser iniciado.