Para que é indicado o Deller e como ele funciona?
Deller (succinato de desvenlafaxina monoidratado) é um medicamento indicado para o tratamento do transtorno depressivo maior (TDM), um estado caracterizado por tristeza persistente e perda de interesse em atividades diárias.
Seu princípio ativo atua aumentando a disponibilidade de serotonina e noradrenalina no cérebro, neurotransmissores essenciais para o equilíbrio emocional. Esse mecanismo ajuda a corrigir o desequilíbrio químico responsável pela depressão. O efeito do Deller pode começar a ser percebido dentro de até 7 dias de uso.
Quem não deve usar Deller?
O medicamento não é indicado para crianças e adolescentes. Além disso, seu uso deve ser evitado por pessoas com hipersensibilidade ao succinato de desvenlafaxina monoidratado, ao cloridrato de venlafaxina ou a qualquer outro componente da fórmula.
Deller também não deve ser administrado junto com inibidores da monoaminoxidase (IMAO), um outro tipo de antidepressivo, ou com medicamentos que contenham venlafaxina ou desvenlafaxina. Caso esteja utilizando um IMAO, é necessário aguardar pelo menos 14 dias antes de iniciar o tratamento com Deller.
Como tomar o Deller corretamente?
O medicamento deve ser ingerido por via oral, com um pouco de líquido, sem mastigar, partir ou abrir o comprimido.
A dose recomendada é de 50 mg uma vez ao dia, podendo ser tomada com ou sem alimentos.
Em alguns casos, o médico pode ajustar a dose de forma gradual, sempre respeitando intervalos mínimos de 7 dias.
A dose máxima recomendada é de 200 mg por dia.
Recomendações para casos específicos:
Pacientes com insuficiência renal grave ou em estágio terminal: A dose inicial recomendada é de 50 mg em dias alternados.
Pacientes com insuficiência hepática: Doses acima de 100 mg/dia não são recomendadas.
Idosos: Não há necessidade de ajuste de dose apenas com base na idade.
Como descontinuar o Deller?
A interrupção do tratamento deve ser feita gradualmente e sempre sob orientação médica. A suspensão abrupta pode causar sintomas como alterações de humor, irritabilidade, tontura, ansiedade, dores de cabeça, insônia, confusão mental e, em alguns casos, convulsões. Esses efeitos podem variar de intensidade e, em alguns pacientes, a descontinuação pode levar meses.
O que fazer em caso de esquecimento de dose?
Se esquecer de tomar uma dose, tome assim que lembrar. Porém, se estiver próximo do horário da próxima dose, pule a esquecida e continue o tratamento normalmente. Nunca tome uma dose dupla para compensar a esquecida.
Em caso de dúvidas, consulte um médico, farmacêutico ou cirurgião-dentista.
